quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Nomofóbico, eu ?

Como a maioria dos meus amigos sabem, fiquei sem celular hoje pela manhã e não lembrava como era bom.

Fui capaz de ler um texto ininterruptamente, interagir mais e tive a certeza que celular é bom, mas pode atrapalhar.

Seria eu um nomofóbico* ?

Talvez. Como dizem vários especialistas, a linha que separa o normal do patológico pode ser tênue e imperceptível à primeira vista.

Engraçado que você está sem celular não apenas o incomoda, mas como também quem quer se comunicar com você.

Então a partir de agora darei limites as tentações do celular e com hora marcada.
Ligações estão liberadas, mas qualquer outro tipo de ação será controlada...assim a vida rende mais !

Consegui carregar o meu celular e enfim posso ligá-lo, porém preferi deixá-lo desligado por hora...até porque não sei se conseguiria escrever esse texto com ele ligado.

Sei que muitos tem consciência disso, mas a maioria não.

Está lançado o desafio !

Dani agradece.

* Nomofobia: A palavra é uma abreviação de “no mobile phobia” que, literalmente, significa o medo de ficar sem celular.

7 comentários:

  1. Valtoni gostou da parte "interagir mais"! Rsrsrsrs

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  2. Estou convencido que a "nomofobia" homeopática é saudável!! Desafio aceito!!!

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  3. Aproveite que agora tem tempo e dá uma lida na entrevista abaixo, e veja o filme também. http://emporiododom.blogspot.com.br/2014/04/a-caixa-de-ferramenta.html

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  4. Adorei! Exatamente o que falávamos na sua casa esses dias sobre Malandro e que a Ana Paula e Dani reclamavam tanto! Marina também vai adorar ter mais a sua atenção... Bjs

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  5. Muito bom o seu texto, e também, a ideia de usar o celular para o que realmente é necessário: fazer e receber ligações. Acho que o uso do celular em excesso nos afasta e nos aliena da realidade.

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  6. Muito bom Gulão! As pessoas que convivem comigo, em particular minha mulher, não conhecem esta nova expressão, mas com certeza se conhecessem diriam que eu sou o "Nomofóbico Mor"! Era pra agora eu dizer: "Melhor rir do que chorar"! Mas... É melhor chorar mesmo! Não por mim, mas por esta geração, que quando tínhamos a idade deles, não tínhamos esta "escravidão psicológica" disfarçada de interatividade e entretenimento. Hoje, eu e muitos de nossa idade, também sofremos inconscientemente (?) com isto, mas tivemos o privilégio de, na idade deles, interagir e se entreter DE VERDADE, e não virtualmente e de maneira ALIENANTE! Esta é a geração "cabisbaixa" (sempre com a cabeça curvada, olhando para seu "dono escravizante").
    Gulão, vc FALOU e DISSE!
    Abraços!

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