quarta-feira, 28 de setembro de 2011

As Três Coisas

Imaginem uma grande explosão ao subirmos 920 metros. Imaginem um avião cheio de fumaça. Imaginem um motor fazendo clack, clack, clack, clack, clack, clack, clack. Parece assustador. Bom, eu estava em um assento especial naquele dia. Meu assento era o 1D. Eu era o único que podia falar com os comissários de bordo. Então eu logo olhei para eles, e eles disseram, “Está tudo bem. Provavelmente colidimos com um pássaro." O piloto já tinha virado o avião de volta, e não estávamos muito longe. Podíamos ver Manhattan. Alguns minutos mais tarde, três coisas aconteceram ao mesmo tempo. O piloto alinha o avião com o Rio Hudson. O que não é a rota normal. (Risos) Ele desliga os motores. Agora imaginem estar em um avião sem barulho. E então ele diz 3 palavras – as 3 palavras mais impassíveis que já ouvi. Ele diz, “Preparem-se para o impacto.” Não precisei mais falar com a comissária de bordo. (Risos) Eu podia ver nos olhos dela, era terror. A vida acabou.

Agora eu quero compartilhar com vocês 3 coisas que descobri sobre mim naquele dia. Entendi que tudo muda em um instante. Nós temos esta lista de desejos para antes de morrer, temos estas coisas que queremos fazer na vida, e pensei em todas as pessoas que eu queria entrar em contato, todas as cercas que queria ter consertado, todas as experiências que queria ter e que nunca tive. Quando eu pensei sobre isso depois, Eu inventei um ditado, que diz, “ Coleciono vinhos ruins”. Porque se o vinho está a disposição e a pessoa está ali, eu abrirei. Não quero adiar mais nada na vida. E aquela urgência, aquela intenção, realmente mudou a minha vida.

A segunda coisa que aprendi naquele dia – e isto foi enquanto evitávamos a Ponte George Washington, o que não foi por muito – eu pensei, nossa, eu tenho um grande arrependimento. Vivi uma boa vida. Em minha própria condição humana e erros, Tentei ficar melhor em tudo que tentei fazer. Mas em minha condição humana, eu também deixo meu ego controlar. E me arrependi de perder tempo com coisas desnecessárias com pessoas que são importantes para mim. E pensei sobre meu relacionamento com minha mulher, com meus amigos, com as pessoas. E depois, enquanto refletia sobre isso, Eu decidi elminar a energia negativa da minha vida. Não é perfeito, mas está bem melhor. Não tive uma briga com minha mulher há 2 anos. É uma sensação ótima. Já não tento mais estar certo; eu prefiro ser feliz.

A terceira coisa que aprendi – e isto é como se fosse seu relógio mental vai, “15,14,13”. Vocês podem ver a água vindo. Eu digo, “ Por favor, explode.” Eu não quero essa coisa partir-se em 20 pedaços como já viram em documentários. E enquanto estávamos caindo, Eu tive uma sensação de, nossa, morrer não é assustador. É como se estivéssemos nos preparando para isso durante nossas vidas. Mas era muito triste. Eu não queria ir; eu amo a minha vida. E aquela tristeza emoldurada em um pensamento, que é, eu só desejo uma coisa. Eu apenas desejo ver os meus filhos crescerem. Um mês depois, fui ver minha filha no teatrinho da escola dela – primeira série, sem muito talento artístico... ... ainda. (Risos) E eu grito, eu choro, como uma criança pequena. E tudo isto fazia sentido para mim. E entendi naquele momento, que ao ligar esses dois pontos, que a única coisa importante na minha vida é ser um grande pai. Sobretudo, sobretudo, o único objetivo que tenho na vida é ser um bom pai.

Foi-me dado um milagre de presente, de não morrer naquele dia. E ganhei um outro presente, que foi ser capaz de olhar no futuro e voltar e viver uma vida diferente. Desafio todos vocês que vão voar hoje, a imaginarem a mesma coisa acontecendo com o seu avião – e por favor não – mas imaginem, e como vocês mudariam? O que fariam que estão esperando para fazer porque acham que vão ficar aqui para sempre? Como mudariam os seus relacionamentos e as suas energias negativas? E mais que tudo, estão sendo os melhores pais possíveis?

Obrigado.

(Aplausos)

***

Esse é um dos videos do TED que mais gosto.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tratado como cachorro

Estava eu indo comprar um pão na manhã de domingo e, ao chegar na padaria, percebi um debate por conta de uma discussão que acabara de acontecer e que girava em torno da falta de educação e grosseria que algum cliente fez com um funcionário da padaria por conta de um suposto "pular fila".

Não sei da história completa, mas me parece que alguém chegou ao balcão e perguntou o preço de um produto qualquer...um funcionário respondeu, e um senhor que estava na fila se sentiu ofendido por ter sido ultrapassado no atendimento. Reclamou asperamente com o funcionário. O cliente que fez a pergunta saiu em defesa do funcionário, dizendo que o senhor não deveria reclamar com o balconista, que apenas o respondeu, sem atendê-lo efetivamente.

Era mais ou menos por aí....e como não sei direito o que aconteceu, não estou aqui para julgar quem está certo ou está errado.
Mas o que me chamou a atenção, foi que as pessoas que comentavam o fato, falaram que o Sr. foi grosseiro e ignorante, tratando o rapaz abaixo de cachorro ou como se fosse um cachorro... mais de um pessoa usou esse termo.

Apesar de ser a famosa "maneira de se falar", a minha reação naquele momento foi desejar profundamente que aquelas pessoas não tivessem cachorro...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Onde estão os valores ?


Em minhas navegações esporádicas na NET encontro textos diversos e compartilho com vocês, eu li um muito providencial sobre VALORES escrito por Rosana Braga(http://www.rosanabraga.com.br),
peguei parte do texto dela e fiz uma adaptação junto aos meus conceitos.
Nós, que estamos nos envolvendo com política e sobriamente estamos atrás do melhor para nossa cidade, nossos filhos.....não podemos nos esquecer dos VALORES.

Perdem-se os valores mais e mais, a cada dia. Ninguém é dono da verdade, mas sabemos que nossas atitudes, nossos comportamentos, palavras, decisões e posicionamentos revelam - a todo instante - os nossos mais profundos valores!
De repente, parece que eles deixaram de ser importantes, relevantes, fundamentais na construção de relações mais verdadeiras, de amores mais construtivos, de amizades mais recíprocas.
Me parece que vale não levarmos os valores em conta quando queremos atingir um objetivo.
O que é certo?, O que é errado?
Se é verdade que não podemos mudar o outro e que já nos é tão difícil mudarmos a nós mesmos, então proponho que nos empenhemos na segunda tarefa.
Antes o difícil do que o impossível.
Pois penso que se nada fizermos, se não refletirmos sobre quais são nossos valores e o que temos feito para sustentá-los, defendê-los e, sobretudo, exercitá-los... estaremos cada dia mais vulneráveis, mais ameaçados, mais perdidos e vazios, sem saber a quem recorrer porque nem nós mesmos nos sentiremos dignos de sermos acolhidos.
Hoje me parece que a busca pelo poder, pela vitória, pelo topo.... deixa de lado nossos valores, nossos ideais.
Pensei em dar R$50,00 para cada um que ler essa mensagem levá-la a sério, praticá-la e fazer campanha, mas irei de encontro aos meus princípios, pois na minha insignificante opinião não vale a pena convecê-los disso dessa maneira.
É meu desejo que um dia sejamos conscientes dos nossos atos e possamos tomar nossas decisões sem vendê-las e aqueles que chegarem na nossa frente porque comprou a opinião alheia, espero que durmam em paz, mas se esse é o preço da vitória, viverei na derrota até que vença pelas minhas convicções na certeza de um sono tranquilo.

Abraços.

sábado, 10 de setembro de 2011

Bom senso é um objeto de metal ?

Bom dia amigos !
Eu tive que ir em certo banco em Rio Bonito para resolver "problemas" pessoais.
Tentei por dois dias até resolver encarar a fila. Nesses dois dias de tentativa, ao entrar na agência muito cheia, resolvi voltar e tentar nos dias posteriores porém, quando dentro da agência, percebi alguns conhecidos fazendo gestos com as mãos como quem diz "Chega aí eu pago seu boleto" e logicamente não aceitei, neguei retribuindo também por gestos queredo dizer "Cê tá de brincadeira ? e o respeito a essas pessoas na fila ?".
Sexta feira, último dia útil da semana, eu tendo que solucionar o meu "problema" resolvi encarar a fila, banco lotado e antes de entrar na agência uma senhora estava tendo problemas no PORTAL DO CONSTRAGIMENTO, aquela porta giratória que acusa chave, celular, sombrinhas, enfim.... e só de algumas pessoas, impressionante.
A senhora já estava transtornada, vermelha, suando e como não poderia ser diferente.... CONSTRANGIDA, pois todos na agência olhavam para ela e depois de ter colocado todos os seus pertences para fora da bolsa, coseguimos entrar no banco e pasmem vocês eu com celular e chaves no bolso, o que me leva a crer que o PORTAL DO CONSTRANGIMENTO tem vontade própria. Coitada da senhora !
Etapa vencida, adentramos ao banco.....a fila tinha aproximadamente umas 20 pessoas, ficamos perfilados até que começaram a chegar os "espertos", passando na nossa frente sem nenhuma vergonha e pedindo as pessoas para pagarem um boleto aqui outro acolá. A fila não cresceu fisicamente, mas aumentou exponencialmente por conta dos favores prestados e o OTÁRIO aqui que já tinha negado ser beneficiado por um favorzinho nas outras tentativas de ir ao banco
começou a fazer um autoquestionamento e se perguntar "será que eu é que estou errado?", pois parecia muito comum. Fiquei introspectivo por alguns minutos e em meio a reflexão me surge uma mão no ombro e com a cara mais deslavada do mundo um conhecido tenta me entregar um boleto seguido da frase "beleza ? paga essa paradinha aí pra mim !". Olhei pros cornos do "esperto" e lhe disse "Cara, eu sinto muito, se eu fizer isso estarei desrespeitando todas essa pessoas que estão atrás de mim, não me leve a mal", ele agradeceu e avançou umas quatro pessoas e esta aceitou o boleto do rapaz.
Procurei pelo banco onde ficava o setor de cadastramento de OTÁRIOS para eu pegar o meu crachá.
O banco é totalmente indiferente a isso e até concordo que seja difícil de controlar, mas na próxima vez vou fazer valer os meus direitos e imprimir a Lei 4223/03 de autoria do deputado Carlos Minc, que determina que, em qualquer agência bancária no Estado do Rio de Janeiro, o cliente não pode esperar mais do que 20 minutos na fila de um caixa, em dias normais, e 30 minutos, em véspera e depois de feriados. Talvez assim o banco comece a rever seus conceitos
e analisar como é possível uma fila de 20 pessoas demorar uma hora e meia para chegar no último da fila. Isso é um absurdo ! mas eu já sei quem é o culpado !
É o PORTAL DO CONSTRANGIMENTO, porque além de celular, sombrinha, chave .... ele também não deixa o bom senso entrar no banco, pelo menos em Rio Bonito.
Fica aqui meu pedido para que os responsáveis técnico por esse PORTAL corrijam esse BUG e deixe o bom senso entrar no banco, a não ser que me provem que o bom senso seja um objeto de metal.

Abraços.